IBAPE-SP realiza “Seminário de Vistoria em Sistema de Proteção e Combate ao Incêndio”
O IBAPE-SP,
em parceria com o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
o FUNDABOM (Fundação de Apoio ao Corpo de Bombeiros) e o Crea-SP promoveu
ontem, 28/08, na sede da FIESP, o Seminário de Vistoria em Sistema de Proteção
e Combate ao Incêndio.
O destaque
do evento ficou por conta da atualização da cartilha de “Inspeção Predial
– Prevenção e Combate a Incêndio”, voltada a administradores e síndicos de
condomínio, disponível no site do IBAPE-SP:
https://bit.ly/2Ue4RiF
Lançamento da Cartilha
Abrindo o
evento, a diretoria institucional do IBAPE-SP, eng. Andrea Kluppel e o Cap.
Alexsandro Lima de Freitas fizeram o lançamento da atualização da cartilha de
“Inspeção Predial – Prevenção e Combate a Incêndio”.
“Não é uma
caça às bruxas, mas a difusão da cultura prevencionista”, ressaltou o capitão
do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Decreto nº
63.911 e a fiscalização de edificações
Dando sequência ao evento, o Tenente Cel. Marcelo Alexandre
Cicerelli (chefe Dep. De Segurança e Prevenção contra Incêndio do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo) falou sobre o Decreto nº 63.911, que institui
o regulamento de segurança contra incêndios em edificações e áreas de risco, determinando
que o responsável técnico e o responsável pela obra devem adotar, dimensionar e
instalar corretamente as medidas de segurança contra incêndio, conforme o
disposto no regulamento e nas normas técnicas.
“A vistoria é feita por amostragem de forma visual”, aponta
o Tenente Cel. do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Inspeção de
saídas de emergência
O Prof. Dr.
Marcos Vargas Valentim abriu a segunda parte do evento falando sobre Inspeção
de saídas de emergência (Instrução Técnica 11/2019) que estabelece os requisitos
mínimos necessários para o dimensionamento das saídas de emergência, para que
sua população possa abandonar a edificação, em caso de incêndio ou pânico,
completamente protegida em sua integridade física e permitir o acesso de
guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas.
“De nada
adianta as edificações estarem corretas se não houver treinamento”, enfatizou o
Prof. Valentim.
Inspeção de
CMAR
Logo em seguida Rogério Lin, diretor-presidente da
Associação Brasileira de Proteção Passiva Contra Incêndio (ABPP) abordou a Inspeção
de CMAR (Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento) referente a Instrução
Técnica Nº 10/2011 do Corpo de Bombeiros que tem o intuito de estabelecer os
requisitos de segurança a serem atendidos pelos estabelecimentos quanto ao
material de acabamento e revestimento empregados nas edificações, para que na
ocorrência de incêndio, restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de
fumaça.
“Um bom exemplo que utiliza é o da cadeirinha de bebe. Ela
é o item de segurança que sempre precisamos usar, assim como o CMAR”, destaca
Lin.
Inspeção de sistema de hidrantes/sprinklers
Antes da
parada para o almoço, o Cel. Cássio Roberto Armani falou sobre a Inspeção de
sistema de hidrantes/sprinklers (Instrução
Técnica 22 e 23) referente a adequar o texto da norma NBR 10.897 –
Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiro automático da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), para aplicação na análise e vistoria de projetos/processos
submetidos ao Corpo de Bombeiros.
“Infelizmente os administradores e síndicos deixam esses
itens de lado”, ressaltou Cel. Armani.
Inspeção de
compartimentação
No retorno do almoço o Prof. Antonio Fernando Berto do IPT
(Instituto de Pesquisas Tecnológicas) apresentou o tema Inspeção de
compartimentação (Instrução Técnica 09/2019) abordando a compartimentação
horizontal e vertical que atende a Instrução Técnica Nº 09/2011 do Corpo de
Bombeiros, e tem o intuito de definir as medidas de prevenção da propagação de incêndios,
em casos de ocorrência, em planos horizontais, ou seja, em um mesmo pavimento,
e verticais, que faz referência à propagação das chamas de um pavimento a
outro.
“As vantagens da compartimentação vertical são definitivas”,
revela o especialista do IPT.
Redes de
abastecimento de gás combustível
Na sequência do evento, o eng. Marcos Siqueira (ABNT
-CB-09) tratou das Redes de abastecimento de gás combustível (Instrução Técnica
28), que estabelece medidas de segurança contra incêndio para os locais
destinados a manipulação, armazenamento, comercialização, utilização, instalações
internas e centrais de GLP (gás liquefeito de petróleo), atendendo ao previsto
no Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do
Estado de São Paulo.
“Um projeto bem feito tem que ser do início ao fim. E
depois tem que manter perfeito”, destaca o palestrante.
Sistema de
detecção/alarme de incêndio
Antes da parada do segundo coffe break, o eng. Mário Nonaka
(ABNT – CB-24) tratou do tema de Sistema de detecção/alarme de incêndio (Instrução
Técnica 19/2019), que estabelece os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento
dos sistemas de detecção e alarme de incêndio, destinado a alertar as pessoas
sobre a existência de um incêndio em determinada área da edificação, desta
forma, possibilitando o seu combate logo que descoberto, bem como, propiciando
o abandono da edificação sem que os ocupantes sofram qualquer dano.
Pressurização
de escadas de emergência
Na última palestra do evento, o Cel. Frank Itinoce falou
sobre a Pressurização de escadas de emergência (Instrução Técnica 13/2019) que
estabelece os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das saídas
de emergência, para que sua população possa abandonar a edificação, em caso de
incêndio ou pânico, completamente protegida em sua integridade física e
permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada
de pessoas, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança contra incêndio e
áreas de risco.
Para conferir as fotos do evento, acesse: https://bit.ly/2ZxCjpK