Está em consulta nacional, até 20 de abril, o conjunto de normas ABNT NBR 16868, que abordam alvenaria estrutural. Os interessados em participar podem recomendar a aprovação dos textos como apresentados ou a aprovação com sugestões, que deverão ser justificadas. Caso seja recomendada a não aprovação, também é necessário justificar as objeções técnicas.

Elaboradas pela Comissão de Estudo de Alvenaria Estrutural (CE-002:123.010) do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), as normas em consulta são: ABNT NBR 16868-1 Alvenaria estrutural – Parte 1: Projeto; ABNT NBR 16868-2 Alvenaria estrutural – Parte 2: Execução e controle de obras; e ABNT NBR 16868-3 Alvenaria estrutural – Parte 3: Métodos de ensaio.

As três partes da norma substituirão as normas ABNT NBR 15812-1:2010, ABNT NBR 15961-1:2011, ABNT NBR 15812-2:2010, ABNT NBR 15961-2:2011, ABNT NBR 15812-3:2017 e ABNT NBR 16522:2016.

De acordo com o coordenador dos trabalhos de elaboração das normas, Guilherme Parsekian, a nova estrutura unificada e a divisão das partes da norma foi realizada com o intuito de corrigir uma antiga distorção, em dividir normas para projeto e execução de alvenaria estrutural, com informações separadas para blocos cerâmicos e de concreto.

A ABNT NBR 16868 tem previsão de conter mais duas partes: Parte 4: Estrutura em situação de incêndio; Parte 5: Projeto para ações sísmicas.

Parsekian também informou que a norma conterá diversas novidades, respondendo a dúvidas técnicas e incluindo conceitos não previstos antes, como especificações para alvenaria estrutural com tijolos cerâmicos, recomendações para especificação correta de resistências de argamassa e graute, critérios para melhor consideração da esbeltez, entre outros.

Com relação à parte de execução, foram melhorados detalhes como a redefinição do controle de obras. Também são esclarecidos procedimentos específicos para obra e questões referentes à necessidade ou não de ensaio de bloco, definição do lote e amostragem. Já em casos de empreendimentos com várias edificações, existem diretrizes para diminuir o número de ensaios após algumas repetições.

(Com informações da CBIC)

Fonte: AECWeb